Hoje eu decidi esquecer do mundo por alguns minutos. Coloquei um pouco de Björk e fechei os meus olhos. Decidi também sair de casa um pouco mais tarde, talvez as pessoas que eu encontro todos os dias pelo menos estejam em posições diferentes, ou em pontos distintos do caminho. Eles são como robôs. Não sorriem, só olham pra frente, reto.
Sorrir para desconhecidos é ser bobo?
Eu sorrio para o espelho.
Ele sempre retribui.
O que se desprende de você, volta a você. Sempre.
Eles chamam de o eterno retorno.
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Um comentário:
não lhes devolva o robô que você não é.
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