25 de mai. de 2010

Manoel [gênio] de Barros.

"Sou livre para o silêncio das formas e das cores."



"Tentei descobrir na alma alguma coisa mais profunda do que não saber nada sobre as coisas profundas.
Consegui não descobrir."




"A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio
do que do cheio.
Falava que os vazios são maiores
e até infinitos."

The Greatest.





Ela não cantou Moonshiner, uma das minhas preferidas, mas cantou Silver Stallion. Chan é sempre um pouco Dylan. Também cantou New York.
Naquele momento, acho que eu morri um pouco.

Me senti fazendo parte de algum disco dela. Voz perfeita.
"Depois dizem que beber faz mal", ouvi alguém dizer.
Entre um copo de vidro e uma xícara, penso que era whisky e chá.
Em Metal Heart eu morri um pouco mais.

De algum jeito estranho, no fim de tudo, ela jogou um dos setlists bem na minha mão. Gosto de coisas palpáveis.
Mas, prefiro a voz dela, assim, tão perto dos meus olhos.

18 de mai. de 2010

Desde que me lembro de mim, eu ainda não me conhecia. Acho que ainda não me conheço.
Só me conheço do espelho. Quebrado, alucinógeno.
Acho que me tornei o espelho.

Desde que engoli aqueles ramos de flores eu nunca mais fui a mesma. Hoje em dia tento me encontrar olhando no fundo dos olhos dos outros. Tem alguns que brilham. Tem alguns que puxam pra dentro. Penso que lá estão os pedacinhos que sobraram de mim.

10 de mai. de 2010