22 de out. de 2014

Sobre a memória.

Como é bonito o hábito de escrever diários.
Sem querer, procurando algo no amontoado de coisas desnecessárias guardadas da vida, encontrei um pedaço esquecido de mim mesma. Memórias de uma época cheia de inocência e descobertas. Quando qualquer sentimento era amor. Quando qualquer coisa era motivo de decepção. Quando não tinha motivos pra chorar e, mesmo assim, chorar era tão bom e revitalizante.

Qual foi o momento em que nos perdemos de nós mesmos?
A memória é mesmo um mistério muito profundo.





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